sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Destino: ócio!

Quando fiz 50 anos, meu marido me deu o melhor presente que eu poderia ganhar: uma viagem. Era fevereiro de 2012 e, cansada com o ritmo de trabalho daquele ano, ele escolheu um destino que eu recomendo para quem quer, apenas, descansar: Punta Cana, na República Dominicana.
um verdadeiro paraíso

convite explícito ao ócio
Nessa época, eu morava em São Paulo, e vivia suspirando por uma praia... desejando a melhor, a de areia branquinha, de águas azuis ou verdes, transparentes e mornas, e contornada por um imenso coqueiral. Esse era o meu eterno sonho. E como João Miguel tem o dom de ler meus pensamentos e adivinhar os meus desejos, não teve dúvida: deixou-se seduzir pelo folder que prometia o paraíso na terra!

de pernas pro ar, em Punta Cana
E lá fomos nós para aquela aquela ilha dividida em dois países - Haiti e República Dominicana - que lidera a lista de paraísos possíveis no planeta terra.
Não é à toa que mais de 2 milhões de turistas passam por aquelas areias brancas, todos os anos. São casais em lua de mel, com filhos pequenos, na terceira idade, famílias inteiras, todos em busca das promessas de folders e pôsteres de divulgação. O azul turquesa do mar do Caribe e o sol sempre a postos são a isca perfeita para europeus, americanos e brasileiros ávidos por sol e em busca de tranquilidade. E poucos escapam dessa estratégia. Mas, sejamos sinceros, eles não exageram em nada. Punta Cana supera todas as expectativas. Por isso, o combo mar perfeito + sol garantido + sossego é tão requisitado.



Saímos de São Paulo às 14 horas e chegamos a Punta Cana às 18 - 2 horas a menos no fuso horário – a tempo de tomar um banho e escolher um dos restaurantes do resort para jantar. No dia seguinte, a programação era lagartear nas cadeiras à beira-mar, saborear os drinques coloridos servidos na praia do hotel e mergulhar nas incríveis águas cristalinas que banham o Caribe.




Os 8 quilômetros de areia branquinha emoldurados pelo coqueiral abundante impressionam. Mais de 40 resorts e hotéis 5 estrelas, que trabalham com o sistema all inclusive, oferecem spas, restaurantes japoneses, franceses e italianos, lojas exclusivas e até um cassino. Mas, para ser feliz, o hóspede nem precisa sair do hotel. A não ser que queira fazer os passeios que as agências de turismo locais oferecem. Nadar com golfinhos é um deles. O Dolphin Island Park é o endereço desses encantadores e inteligentes bichinhos. O lugar reúne piscinas naturais e quem tem coragem também pode se arriscar a chegar perto dos tubarões e das arraias. Mas eu nunca quis nadar com golfinhos, arraias e muito menos, com tubarões. Eu fui para Punta Cana para quarar sob o sol, dormir, comer e beber! Mas não pude resistir quando li sobre Saona. Trata-se de uma ilha preservada, que pertence ao parque Nacional del Este. Cenário cinematográfico, foi lá que gravam partes dos filmes Lagoa Azul e Piratas do Caribe.






A impressão que tive em Saona foi a de que o mar de lá tinha um azul mais intenso, era mais transparente, mais incrível! O passeio valeu, mas foi o único que fizemos. Também existe a possibilidade de ir à capital, Santo Domingo, que fica a 3 horas de ônibus. A cidade foi fundada pelos espanhóis em 1945 e exibe algumas relíquias da arquitetura da época. Dizem que quem visita a cidade costuma se surpreender. Mas também achei que Santo Domingo podia esperar. Durante 8 dias, exerci o meu direito ao ócio, festejei meu aniversário fazendo absolutamente nada. Apenas, observando a natureza, dormindo, comendo, bebendo e namorando. Tem coisa melhor?

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